Ídolos 2012: 10ª Gala- A Grande Final

E o Diogo Piçarra é o novo ídolo de Portugal! Vejam ou revejam o momento em que foi anunciado que era ele o grande vencedor da 5ª edição do programa:



Os melhores momentos

Diogo Piçarra-"A Máquina"



Mariana Domingues-"Flutuo"



Diogo Piçarra-"Nothing Else Matters"



Mariana Domingues-"Thriller"



Diogo Piçarra e Mariana Domingues-"Don't Let The Sun Go Down On Me"



Mas que grande, grande noite! Após 4 meses de programa que se extenderam ao longo de 19 emissões e de uma maratona final de 4 horas que culminaram num incrível espectáculo televisivo, conhecemos finalmente o vencedor desta 5ª edição. A noite não podia acabar de outra forma e terminou justamente, com toda a honra e glória com a vitória do Diogo! Pela última vez, aqui fica a derradeira análise:

A Mariana deu início ao duelo com uma inesperada actuação de "Thriller", na qual saiu do seu território de conforto e fez com competência aquilo que o tema pedia. Faltou-lhe um pouco de energia, mas compensou com uma determinação feroz. Depois veio o Diogo e apostou num clássico que chegou a várias faixas etárias. Em "Nothing Else Matters" teve um momento de pura entrega ao público e suplantou em larga escala a sua adversária.

No dueto com Vanessa da Mata, acho que tanto um como o outro estiveram à altura, mas, uma vez mais, saltou à vista a interpretação sentida do Diogo, num tema talhada à sua medida: olhos nos olhos, foi um momento bonito.

Nas actuações em português, o Diogo jogou forte com a aposta num dos grandes temas portugueses dos últimos anos, "A Máquina", enquanto que a Mariana optou por uma inteligente escolha que se adequou na perfeição ao seu registo. Creio que aqui as coisas estiveram bastante equilibradas, mas num confronto entre um vulcânico "A Máquina" e um pacífico "Flutuo", era óbvio que o Diogo partia com uma maior vantagem.

No último apelo ao voto os dois uniram-se num belíssimo "Don't Let The Sun Go Down On Me", naquela que foi para mim a melhor actuação da noite. A rivalidade (se é que chegou a existir) foi posta de lado e apenas transpareceu uma grande humildade e companheirismo, características essas que possibilitaram uma perfeita parceria. Ficou demonstrado o poder que a música tem de unir as pessoas, mesmo num momento decisivo como este. Foi o Ídolos no seu melhor!

Aproximo-me do fim, mas não posso deixar de partilhar uma pequena conspiração da minha parte. Durante toda o programa o Manuel Moura dos Santos criticou o Diogo, sem razão aparente, mas finalmente agora talvez perceba o porquê. Qual Severus Snape, ele afinal de contas sempre gostou do rapaz e as suas críticas tinham como propósito levar o Diogo a transcender-se e a não tomar como garantida a sua vitória. E tudo porque ele sempre soube que ele ia ganhar isto... Será apenas um devaneio da minha mente criativa ou terei encontrado a resposta? Who knows...

Poderá lá haver final mais perfeita do que com a vitória de quem merece? Nunca me enganei e no fundo sempre soube que seria ele (folgo em saber que a minha profecia estava correcta!), mas até à hora decisiva há sempre o receio de que o cenário ideal não se concretize. O Diogo não ganhou apenas graças às prestações de hoje, mas sim à conta de actuações como "Skinny Love, "The Whole of the Moon" (o tema da sua consagração como vencedor), "Creep", "Chaga", "Yesterday" ou o já imortal "Se Eu Fosse Um Dia o Teu Olhar".

Não me lembro de uma final de um concurso em que ficasse tão contente pelo vencedor, mas creio que esta vitória foi das mais merecidas de sempre. Torçi por ele desde o primeiro instante e estou verdadeiramente feliz, como se também eu tivesse ganho. Foi a vitória da genuinidade, da personalidade artística, do empenho e da entrega total, da verdadeira emoção em prol do mais vil artificialismo. No fim de contas, ganhámos todos nós que o apoiámos e fizemos com que alcançasse o seu sonho. E há lá melhor coisa do que sentir isso?

Deixo um voto de boa sorte à Mariana, para que evolua e construa uma carreira sólida, e um enorme agradecimento ao Diogo por tudo aquilo que nos deu, desejando que se torne num dos maiores artistas portugueses desta nova geração. É tempo da despedida, com a certeza de hoje ter começado uma incrível história que será épica. Força Diogo, deixa-nos orgulhosos.

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