Into The Music Awards 2012
Revelação do Ano
Karmin
Amy Heidemann e Nick Noonan passaram directamente de fenómeno virtual para a lista das promessas mais entusiasmantes do ano. Versáteis, contagiantes e surpreendentes, fizeram-se anunciar com "Crash Your Party", mas foi com a pop dançável de "Brokenhearted" que subiram à liga comercial. Pelo meio, lançaram o EP Hello e aventuraram-se em terrenos hip hop com "I Told You So". Por enquanto ainda disparam em várias direcções à procura da sua sonoridade, mas quando o encontrarem, de certo que irão deixar marcas.
Karmin
Amy Heidemann e Nick Noonan passaram directamente de fenómeno virtual para a lista das promessas mais entusiasmantes do ano. Versáteis, contagiantes e surpreendentes, fizeram-se anunciar com "Crash Your Party", mas foi com a pop dançável de "Brokenhearted" que subiram à liga comercial. Pelo meio, lançaram o EP Hello e aventuraram-se em terrenos hip hop com "I Told You So". Por enquanto ainda disparam em várias direcções à procura da sua sonoridade, mas quando o encontrarem, de certo que irão deixar marcas.
Fun
Podem não ser o trio mais divertido de 2012, mas de certeza que se estão a divertir à brava a conquistar o mundo com "We Are Young", um dos maiores sucessos do ano, que levou de vez a indie pop aos lugares cimeiros das tabelas. Os Fun são a resposta para todos aqueles fartos de música sem substância e do domínio da electropop. A saga prossegue ao som de "Some Nights", que ameaça seguir o caminho da sua antecessora.
Lana Del Rey
Lana Del Rey foi a primeira descoberta que 2012 nos trouxe e que pôs todo o mundo musical em alvoroço com a sua abordagem peculiar e distinta que tão rapidamente suscita amor como ódio. A sua estreia, Born to Die, foi uma das mais aguardadas do ano, sendo marcada por uma produção melodramática e opulenta que se extende às suas 12 faixas. Temas como "Video Games", "Born to Die", "Blue Jeans" ou "National Anthem" elevaram-na a artista de culto, rotulando-a como uma "versão gangsta de Nancy Sinatra".
Of Monsters and Men
Os Of Monsters and Men não são só uma das revelações de 2012, como também uma das maiores surpresas dos últimos anos. A sua indie folk sonhadora atravessou as fronteiras gélidas e recônditas da Islândia e poisou, sem que nada o fizesse prever, no concorrido território americano. A fascinante estreia, My Head Is an Animal, é um mundo inteiro de melodias e harmonias épicas, que convida a sucessivas audições e proporciona uma experiência única. "Little Talks" e "Dirty Paws" é do mais belo e encantador que ouvimos nos últimos tempos.
Emeli Sandé
Emeli Sandé estava destinada ao sucesso. É talvez a voz revelação do ano e é já uma certeza segura e majestoso dos domínios da soul e do R&B. Era por isso uma inevitabilidade que Our Version of Events, o seu álbum de estreia, fosse aclamado pela crítica e um sucesso comercial. Desde a trip hop de "Heaven", à balada groovy "Daddy", passando pelo colírio soul de "Next to Me", até à demonstração comovente de afecto em "My Kind of Love", Emeli é um clássico dos tempos modernos.
Gotye
Gotye não é propriamente um novato, mas até há cerca de um ano a sua popularidade estava confinada à Austrália. Tudo mudou a partir do momento em que lançou "Somebody That I Used to Know, que se tornou lentamente num fenómeno à escala global, com dimensões nunca antes vistas. O álbum que se seguiu, Making Mirrors, confirmou-o como um Sting ou Peter Gabriel do séc. XXI.
Rita Ora
A nova protegida de Jay-Z tem tudo para arrasar: o look irreverente, atitude a rodos, voz potente e uma paleta musical que engloba vários estilos musicais. Esteve ao lado de DJ Fresh num alucinante "Hot Right Now" e mais recentemente começou a trilhar caminho a solo com "R.I.P.", pedaço R&B e dubstep e com a pop dançável de "How We Do (Party)". O álbum de estreia, ORA, espreita já à esquina, e a expectativa não podia ser maior.
Kimbra
Kimbra é muito mais do que a outra metade bonita e misteriosa de "Somebody That I Used to Know". Vows, o seu álbum de estreia editado o ano passado, oscila entre a pop, jazz e a soul e tem no factor imprevisibilidade o seu ponto forte, confirmando-a como uma das artistas mais interessantes e com mais substância da actualidade: oiça-se o jazz subtil de "Good Intent, a indietronica brilhante de "Warrior" ou o experimentalismo de "Two Way Street".
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