Factor X- Audições: 4º Programa
É tempo de opinar acerca da emissão de ontem de Factor X. Começemos pelas vozes que mais se destacaram:
Teófilo Sonnemberg, 41 anos- "At Last/Chuva"
Berg para os amigos, é bastante conhecido no mundo musical e já o devem ter visto antes na TV. Com anos e anos de carreira, diz que é altura da música retribuir tudo aquilo que ele tem feito por ela. Apenas me pergunto como é que é possível uma voz destas estar confinada a fazer coros? Isto não foi uma audição. Foi um mini-concerto e uma aclamação há muito merecida. É um potencial vencedor.
Fernando Daniel, 17 anos- "Cold Coffee"
Eis que finalmente aparece um rapaz de guitarra que tem de facto algo de especial na voz! Achei um piadão nenhum dos jurados saber quem é Ed Sheeran (é só o tipo mais talentoso da nova geração britânica) e talvez por isso tenham ficado bastante impressionados com o moço. Gostei muito e espero que chegue à fase das galas.
Sara Ribeiro, 31 anos- "The Story/Alone"
Concorreu há 2 anos atrás no programa A Voz de Portugal transmitido na RTP1 e em boa hora voltou a tentar a sua sorte. Creio que evoluiu bastante desde então e gostei da forma apaixonada e intensa com que cantou. O primeiro tema pode não ter sido o mais adequado, mas deixou as entranhas no palco com a segunda canção. A noite foi dos homens, mas ela foi quem mais brilhou na ala feminina.
Daniel Fontoura, 31 anos- "I Heard It Through the Grapevine"
Não estava à espera de ver um locutor da Mega Hits a aparecer no Factor X, que por esta altura já provou ser o talent-show mais diverso e inesperado de todos os tempos. Mostrou ter garra, boa voz e dinâmica de palco, mas não foi lá muito sensato em cantar Marvin Gaye, já que não lhe corre soul algum nas veias. Parece-me mais talhado para o rock... Um 2º tema tinha vindo a calhar.
Penso que o programa de ontem foi o mais fraquinho de todos até ao momento. O que não significa que tenha sido mau. Foi recheado de grandes histórias de vida e de muito amor materno, mas acho que não teve tão boas vozes como os anteriores nem momentos igualmente arrasadores.
Casos que gostaria de abordar: logo a abrir, não percebi o encanto da Nádia Gonçalves. E não foi por ter cantado "Wrecking Ball". Foi por não a ter sentido; a Claúdia Teixeira teve ali demasiados picos vocais mas com algum trabalho chega lá; Diogo Valente, o rapper, pareceu-me fora do contexto do programa. Entendo a paixão e a insistência, mas será que ele quer mesmo entrar no Factor X? Ok, ele queria uma oportunidade e deram-lha, mas agora segue em frente e faz o quê? Rappar gala após gala? Gostei do Luis Taklin, do seu timbre e dicção; Não tinha passado o duo Heartbreakers, bastante aborrecidos e muito básicos; Por fim, o Gonçalo Santos, que contraria o estereótipo do rapaz de guitarra às costas: não fiquei totalmente convencido com a sua versão de "I Won't Let You Go", mas acho que isso se deve ao tema que também não se presta muito.
Caminhamos a passos largos para o final das audições e, sinceramente, a esta altura do campeonato já não vejo como é que ainda podem aparecer talentos que superem aquilo que já vimos. Na minha opinião era escusada esta nova ronda em Lisboa e passava-se já à fase seguinte. De que adianta angariar tanto talento se depois uma grande porção dele fica pelo caminho? Calculo que o programa conte com 4/5 elementos em cada equipa - jovens, adultos e grupos - o que levará a decisões dificílimas e nem sempre justas. Não se pode fazer antes uma versão XXL? Portugal agradecia.
Sigam as minhas crónicas do Factor X no facebook do blog, onde também poderão encontrar outros conteúdos exclusivos.
Casos que gostaria de abordar: logo a abrir, não percebi o encanto da Nádia Gonçalves. E não foi por ter cantado "Wrecking Ball". Foi por não a ter sentido; a Claúdia Teixeira teve ali demasiados picos vocais mas com algum trabalho chega lá; Diogo Valente, o rapper, pareceu-me fora do contexto do programa. Entendo a paixão e a insistência, mas será que ele quer mesmo entrar no Factor X? Ok, ele queria uma oportunidade e deram-lha, mas agora segue em frente e faz o quê? Rappar gala após gala? Gostei do Luis Taklin, do seu timbre e dicção; Não tinha passado o duo Heartbreakers, bastante aborrecidos e muito básicos; Por fim, o Gonçalo Santos, que contraria o estereótipo do rapaz de guitarra às costas: não fiquei totalmente convencido com a sua versão de "I Won't Let You Go", mas acho que isso se deve ao tema que também não se presta muito.
Caminhamos a passos largos para o final das audições e, sinceramente, a esta altura do campeonato já não vejo como é que ainda podem aparecer talentos que superem aquilo que já vimos. Na minha opinião era escusada esta nova ronda em Lisboa e passava-se já à fase seguinte. De que adianta angariar tanto talento se depois uma grande porção dele fica pelo caminho? Calculo que o programa conte com 4/5 elementos em cada equipa - jovens, adultos e grupos - o que levará a decisões dificílimas e nem sempre justas. Não se pode fazer antes uma versão XXL? Portugal agradecia.
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