Lorde é nº1 nos EUA
É oficial: Lorde chegou esta semana ao topo da Billboard Hot 100 com "Royals", um dos temas que melhor definem 2013 e que é já tido como o hino da nova geração. O melhor? Do alto dos seus maduros 16 anos, Lorde destronou "Wrecking Ball" do nº1 e contornou a forte concorrência de "Roar". Impressionante mas previsível. Como?
Quando em Julho passado a vi começar a escalar a tabela do iTunes, percebi que havia apenas uma trajectória possível: o nº1. Porquê? Em parte porque não é todos os dias que uma artista neo-zelandesa sem qualquer promoção consegue entrar no competitivo mercado americano. E depois porque o tema - e sobretudo aquilo que representa - é mesmo muito bom. Simplesmente estava destinada.
Primeiro conquistou a liderança da Billboard Alternative Songs, que comandou durante 7 semanas consecutivas, tornando-se na 1º artista feminina em 17 anos a ocupar tal posição e vindo quebrar o recorde de semanas de permanência em 1º por uma mulher (cujo recorde de 5 semanas era detido por Alanis Morissette e o seu "You Oughta Know").
Depois do domínio indie foi a vez da conquista do circuito rock: Lorde alcançou a liderança da Billboard Hot Rock Songs numa supremacia que dura há 5 semanas consecutivas. Mais recentemente chegou ao topo da Billboard Digital Songs, ocupando o nº1 desde a semana passada, e foi assim que, com toda a honra e glória, chegou ao lugar cimeiro da Billboard Hot 100, que há 26 anos não era ocupado por um artista tão jovem quanto Lorde, que conta com 16 anos e 11 meses.
Eu bem disse que ia ser a pedra no sapato de Lady Gaga e Katy Perry, mas agora dá-me um gozo especial por ter sido ela a retirar Miley Cyrus do topo. Até porque isto vai mais além dos números: representa a vitória da genuinidade contra o artificialismo, de uma alma espirituosa contra uma alma perdida e põe fim à glorificação da corrupção moral e de um estilo de vida auto-destrutivo como lemas da actual juventude.
Por breves momentos pensei que Lorde não chegasse lá. Afinal de contas, o que vale uma miúda de 16 anos vinda de nenhures contra a máquina oleada e capitalista das grandes estrelas pop? Vale muito quando tem coragem de dizer o que vai mal no panorama musical e se assume como voz de uma geração que, vendo bem, não está assim tão perdida.
Se o instinto não me falha, Lorde irá representar nos próximos meses o que Adele representou há 2 anos atrás: a ruptura de um paradigma musical e talvez geracional. A revolução está já aí à espreita!
Agora sim, Queen Lorde, a tua fantasia tornou-se real.
Quando em Julho passado a vi começar a escalar a tabela do iTunes, percebi que havia apenas uma trajectória possível: o nº1. Porquê? Em parte porque não é todos os dias que uma artista neo-zelandesa sem qualquer promoção consegue entrar no competitivo mercado americano. E depois porque o tema - e sobretudo aquilo que representa - é mesmo muito bom. Simplesmente estava destinada.
Primeiro conquistou a liderança da Billboard Alternative Songs, que comandou durante 7 semanas consecutivas, tornando-se na 1º artista feminina em 17 anos a ocupar tal posição e vindo quebrar o recorde de semanas de permanência em 1º por uma mulher (cujo recorde de 5 semanas era detido por Alanis Morissette e o seu "You Oughta Know").
Depois do domínio indie foi a vez da conquista do circuito rock: Lorde alcançou a liderança da Billboard Hot Rock Songs numa supremacia que dura há 5 semanas consecutivas. Mais recentemente chegou ao topo da Billboard Digital Songs, ocupando o nº1 desde a semana passada, e foi assim que, com toda a honra e glória, chegou ao lugar cimeiro da Billboard Hot 100, que há 26 anos não era ocupado por um artista tão jovem quanto Lorde, que conta com 16 anos e 11 meses.
Eu bem disse que ia ser a pedra no sapato de Lady Gaga e Katy Perry, mas agora dá-me um gozo especial por ter sido ela a retirar Miley Cyrus do topo. Até porque isto vai mais além dos números: representa a vitória da genuinidade contra o artificialismo, de uma alma espirituosa contra uma alma perdida e põe fim à glorificação da corrupção moral e de um estilo de vida auto-destrutivo como lemas da actual juventude.
Por breves momentos pensei que Lorde não chegasse lá. Afinal de contas, o que vale uma miúda de 16 anos vinda de nenhures contra a máquina oleada e capitalista das grandes estrelas pop? Vale muito quando tem coragem de dizer o que vai mal no panorama musical e se assume como voz de uma geração que, vendo bem, não está assim tão perdida.
Se o instinto não me falha, Lorde irá representar nos próximos meses o que Adele representou há 2 anos atrás: a ruptura de um paradigma musical e talvez geracional. A revolução está já aí à espreita!
Agora sim, Queen Lorde, a tua fantasia tornou-se real.
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