Beyoncé, The Visual Album- O que faltava ver (IV)

"Heaven"

É capaz de ser o tema que estava a faltar no repertório de Beyoncé. Pelo menos nunca antes a tinha ouvido cantar acerca da perda de um ente querido. Mas valeu a pena a espera porque é absolutamente belo - sem choradinhos ou versos lacrimejantes. O que não significa que a dor não seja profunda. Ela está lá, mas surge acompanhada de resignação e fé numa morada divina que ninguém sabe ao certo se existe, mas que gostamos de acreditar que sim. Daqui em diante vou considerá-la "sagrada e não susceptível de ouvir em qualquer estado emocional", pois deixa-me bastante triste e pensativo. 



"Blue"

Faz todo o sentido encerrar o álbum com esta faixa alusiva à luz dos olhos de Beyoncé, a sua pequena Blue Ivy - afinal de contas, foi ela que tornou possível este disco estupendo. É um maravilhoso testemunho de amor, uma fonte de vida e desejo de perdurar para todo o sempre um momento tão belo quanto este, aquele em que um ser humano tem nos seus braços a continuação da sua existência. E é com a mãe e filha de mãos dadas, rumo ao paraíso, que o disco chega ao fim. 



"Grown Woman"

Este é uma espécie de bónus do projecto visual, uma vez que não consta do alinhamento de canções, apenas do disco com os vídeos. Na verdade, foi um dos primeiros temas de antecipação ao álbum a ser revelado por altura da sua aclamada actuação no Super Bowl 2013, mas só viria a ganhar ilustração em Dezembro passado. "Grown Woman" é o reflexo dos sonhos da menina que sonha ser mulher crescida e independente, mas que acaba por se tornar num autêntico mulherão e símbolo inspiracional para toda uma geração. O vídeo combina gravações de infância com encenações do presente e reserva-nos a melhor coreografia desta era. She's Beyoncé, she can do whatever she wants.



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