Novo álbum de Taylor Swift bate múltiplos recordes nos EUA


A Taylor Swift-mania volta a atingir em cheio os EUA: 1989, o 5º álbum de estúdio da antiga estrela country que entretanto sucumbiu à pop, vendeu 1,287 milhões de cópias na primeira semana em que esteve à venda, o valor mais elevado registado por um álbum desde 2002.

O álbum que se estreou triunfalmente no nº1 da Billboard 200, é então o primeiro disco a perfazer vendas tão astronómicas desde que Eminem arrecadou 1,322 milhões com o mítico The Eminem Show, há 12 anos atrás.

Mas os recordes não ficam por aqui. Com esta última façanha, Taylor Swift torna-se na primeira artista a conseguir vender 1 milhão de cópias numa semana apenas com 3 álbuns seus: antes de 1989, já Speak Now (2010) e Red (2012), os anteriores títulos da sua discografia, haviam vendido respectivamente 1,047 e 1,208 milhões na semana de estreia.

Tamanhos valores fazem de 1989 o 2º álbum mais vendido de 2014 no continente americano, apenas atrás da banda-sonora do filme da Disney, Frozen, que foi lançada em Novembro de 2013. Logo, o disco torna-se assim no lançamento de 2014 mais vendido nos EUA.

Goste-se ou não da artista, são notícias animadoras para a indústria musical, num ano em que o mercado discográfio continua em queda abrupta e a registar valores mínimos históricos. Uma vez mais, Taylor Swift salva o dia.



Comentários

  1. Faltou dizer que foi o único álbum lançado em 2014 a conseguir passar a marca de 1 milhão de discos vendidos.

    Nunca hei-de compreender o sucesso desta cantora. De todas as músicas que ouvi dela, não houve uma única que gostasse ou me marcasse de forma alguma. Essa do vídeo é aquele pop tão básico, tão pastilha elástica. Enfim, mistérios...

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  2. Sim, realmente os recordes por ela alcançados não se esgotam nos mencionados no post. Poderia também ter referido que o álbum protagonizou as sétimas maiores vendas de sempre nos EUA e a segunda melhor marca registada por uma artista feminina. A tua observação também é boa, Joel. Mas de forma a não tornar o post demasiado maçudo, preferi focar-me nos mais importantes.

    Durante muito tempo também me fez confusão o porquê de tanto falatório e interesse em seu redor, quando tudo o que faz é tão básico e monótono, mas a verdade é que ela sabe como agradar e chegar ao seu público, um pouco à semelhança do que acontece com a Katy Perry. Faça ela o que fizer, os fãs vão atrás. E depois tem ali uma máquina promocional muito bem oleada (aparições nos mais populares programas televisivos, as centenas de romances inventados ou fingidos, múltiplos contratos promocionais, etc) e tem sabido gerir o seu percurso de forma notável, de um nicho country a uma country pop que agora se tornou numa pop assumida - quase que parece um gigantesco plano de domínio mundial.

    Curiosamente a "Shake it Off" é a primeira canção que gosto dela. Básica e completamente bubblegum, como bem dizes, mas eficaz e memorável - no final do dia é isso que importa no campeonato pop. Só não oiço o álbum porque o catálogo dela eclipsou-se do Spotify, mas estava disposto a dar-lhe uma hipótese.

    Em suma: é a rapariga que as adolescentes sonham ser, faz canções em que o seu público se revê e é uma figura de proa da imprensa cor-de-rosa : o perfeito protótipo da "namoradinha da América".

    Espero ter sido útil, obrigado pelo comentário :)

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