A estranha e maravilhosa arte de Sia, IV

As canções

"Clap Your Hands", We Are Born (2010)

Mais um flagrante exemplo do génio criativo e deveras hilariante de Sia, a ilustrar o 2º single do seu 5º álbum de estúdio com um sortido fantasioso e extravagante de marionetas metade têxtil metade Sia. Valeu-lhe o prémio de "Vídeo do Ano" nos ARIA Music Awards, prémios dedicados à indústria fonográfica australiana, e consta que foi gravado no seu apartamento em Nova Iorque - poderá haver maior triunfo para a força da imaginação? O tema, produzido por Greg Kurstin, é uma irresistível investida dance pop, proporcionando-lhe o seu maior sucesso à data em solo australiano.



"You've Changed", We Are Born (2010)

Originalmente escrito e editado em 2008 pela DJ/produtora americana Lauren Flax, foi re-gravado dois anos depois por Sia que acabaria por lançá-lo como cartão de visita de We Are Born. Daí a toada disco da canção, possivelmente o seu single em nome próprio mais dançável de sempre. A forte corrente criativa desta era mantém-se com o vídeo ilustrativo que nos apresenta o jogo personalizado da cantora, com direito a personagens, menu configurativo e barra de pontuação. E tudo com um cenário fixo, trabalhos manuais e muita criatividade.



"Bring Night", We Are Born (2010)

Bring night! Bring the night on! Bring a little bit of dance, bring a little bit of song! Pois isto é o que acontece quando Sia faz uma boa canção pop para dançar noite fora - ecos daquilo a que viriam a ser os seus futuros esforços artísticos. A verve de "Bring Night" deve-se, como sempre, à fantástica prestação vocal da intérprete e às secções de guitarra tocadas por Nick Valensi, dos The Strokes. Foi o 3º single do disco, mas à parte de ter sido incluída no jogo FIFA 2010, não teve qualquer suporte promocional. 



Os álbuns

We Are Born (2010)

Pode-se dizer que We Are Born é o primeiro álbum nitidamente pop (quase dançável até), alegre e garrido de Sia, até aqui mais dada a intimismos, baladas e experimentações fora da cena mainstream. A parceria com Greg Kurstin, produtor executivo do álbum, e a vontade de materializar as suas infuências pop mais antigas (de Madonna e Cyndi Lauper), traduzem essa mudança. Este seu 5º disco de originais tornou-se no seu maior êxito comercial à data, alcançando posições nas tabelas de álbuns da Austrália (2º), Grécia (9º), Alemanha (13º), Dinamarca (14º), Finlândia (24º), Irlanda (25º), EUA (37º), Suíça (38º), França (42º) ou Reino Unido (74º). Estava completa a transformação da sua faceta pop.

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