10 anos de Rihanna em 30 hits- VI
Os hits
- 2º single do disco (7 de Janeiro, 2013)
- nº1 na Bulgária, Canadá, República Checa, Dinamarca (platina) e Israel, nº3 nos EUA (6x platina) e nº4 no UK (platina)
- 437 milhões visualizações YouTube
A campanha de singles de Unapologetic ficou marcada pelas baladas: "Diamonds", "What Now" e "Stay", um trio estelar de canções a colocar o ênfase na voz de Rihanna e na torrente de emoções que pedia para ser esvazada. Numa altura próspera em temas confessionais ao piano interpretados por Adele ou Emeli Sandé, "Stay" facilmente encontrou o seu caminho rumo ao coração dos ouvintes - raro momento de vulnerabilidade e verdade de uma artista sempre tão implacável. Tudo o que bastava era um então desconhecido Mikky Ekko (também com créditos na produção e escrita), uma banheira e as palavras proibidas que tanto queria dizer a Chris Brown. E é por sabermos porque e para quem a canta que isto ressoa tanto cá dentro.
- 4º single do disco (21 de Janeiro, 2011)
- nº1 nos EUA (4x platina), Austrália (4x platina), Canadá, Hungria, Israel, Luxemburgo, nº3 no UK (platina)
- 69 milhões visualizações YouTube
Na na na c'mon! Mente livre de preconceitos, fato de látex vestido e chicote em riste: dêem as boas vindas a RiRi em modo bad bad girl naquele que é o single mais controverso da sua carreira. "S&M" trata-se de uma declarada (e divertida) ode ao sadomasoquismo, com a linha de sintetizador insinuante samplada de "Master and Servant" dos Depeche Mode e uma toada eurodance abrasiva capaz de incitar ao deboche até do maior dos puritanos. O vídeo retrata com inteligência a relação abusiva da cantora com os media e valeu-lhe censura numa dúzia de países, por parte do YouTube (restrito a maiores de 18) e um processo por alegado plágio ao trabalho do fotógrafo David LaChapelle.
7º "Russian Roulette", Rated R
- 1º single do disco (27 de Outubro, 2009)
- nº1 na República Checa, Israel, Luxemburgo, Noruega, Eslováquia e Suíça, nº2 no UK e nº9 nos EUA (2x platina)
- 165 milhões visualizações YouTube
Curioso como no mesmo capítulo da contagem encontramos tanto a canção que resulta da sua separação abrupta de Chris Brown como a que assinala o retorno (ainda que temporário) aos seus braços. Ambas muito sentidas e cruas, mas "Stay" vem do amor e perdão, enquanto "Russian Roulette" vive ancorada nas trevas mais profundas. É uma assombrosa produção e composição de Ne-Yo, que metaforiza os sentimentos de medo, caos e violência numa relação a dois sob a forma do jogo da roleta russa, com Rihanna a imprimir à canção a dose certa de tensão, fragilidade e dor agudizante.
6º "Where Have You Been", Talk That Talk
- 5º single do disco (8 de Maio, 2012)
- nº1 no México (platina), nº5 nos EUA (4x platina) e nº6 no UK
- 325 milhões visualizações YouTube
Encontramos por fim Talk That Talk na contagem, cuja campanha de singles foi terrivelmente esquematizada. Dos seis temas lançados oficialmente, apenas dois ficaram na memória colectiva: o gigantesco "We Found Love" e "Where Have You Been", ambos com marca autoral de Calvin Harris e os momentos mais infecciosos e electro-tásticos do álbum. Este em particular tem produção adicional de Dr. Luke e Cirkut, conta com elementos de trance e techno na sua génese e recebe um dos melhores vídeos do catálogo de RiRi, em busca do parceiro ideal pelo Médio Oriente, ora como sedutora criatura do pântano, ora canalizando a sua Shiva interior. E com sérias rotinas de dança pelo meio.
Os discos
2º Good Girl Gone Bad (2007)
- 3º álbum de estúdio (31 de Maio, 2007)
- nº1 no UK (6x platina), Canadá (5x platina), Irlanda (5x platina), Suíça (3x platina) e nº2 nos EUA (2x platina)
- 10 milhões de cópias vendidas
E ao terceiro álbum de originais a carreira de Rihanna chegava à estratosfera dois anos após o arranque, propulsionada pelo colossal êxito global de "Umbrella" e sustentada pelo sólido alinhamento que, como alguém descrevia então, era "o mais próximo de um Thriller que 2007/2008 seria capaz de produzir". Good Girl Gone Bad assinala uma mudança de atitude, visual e musical para a cantora de Barbados, libertando-se das origens dancehall/reggae para abraçar de vez as tendências pop, dance pop e R&B que a levariam aos lugares cimeiros dos topes mundiais. O enorme sucesso levou a uma reedição do disco em 2008 sob a designação Good Girl Gone Bad: Reloaded, levando a que fossem editados 8 singles ao longo da sua extensa campanha promocional. Permanece como o título mais vendido da sua obra.
Singles: "Umbrella", "Shut Up and Drive", "Hate That I Love You", "Don't Stop the Music", "Take a Bow", "If I Never See Your Face Again", "Disturbia" e "Rehab"
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