Temas para ouvir antes que 2013 acabe- Parte I

Por mais que se esteja atento a tudo o que nos rodeia, há sempre alguma coisa que escapa. E é nesta altura, propícia a best ofs e afins, que se descobrem umas quantas preciosidades que nos passaram ao lado nestes últimos 12 meses. Daí que tenha criado este espaço para falar de alguns temas que me fugiram ao longo deste ano ou que não tive oportunidade de referir até então. 
 
Começamos com um trio de canções com raízes na música electrónica:
 
Chase & Status feat. Moko- "Count on Me"
 
Esta dupla britânica já não devia ser desconhecida para ninguém. São frequentes colaboradores de Rihanna e Plan B e já contam com 3 álbuns editados, o últimos dos quais - Brand New Machine - lançado em Outubro passado. No passado já me haviam aguçado a curiosidade (com"Time" e "Blind Faith"), mas confesso que agora me estavam a passar ao lado. Até que ouvi "Count on Me", prodigioso pedaço de breakbeat hardcore com laivos de música techno dos anos 90 e uma fabulosa prestação vocal de Moko, cantora londrina de 22 anos em ascensão.
 


Wilkinson- "Afterglow"
 
Ainda pelos confins de Londres encontramos este DJ de drum and bass e dubstep que editou recentemente o seu álbum de estreia - Lazers Not Included - de onde foi retirado "Afterglow", o seu primeira tema a atingir a tabela de singles britânica. A receita é a mesma da canção anterior: produção estroboscópica e uma voz feminina, desconhecida de preferência, capaz de arrebatar o ouvinte. O vídeo é também muito interessante: retrata em números, horas, dias e estatísticas os 5 anos de vida conjunta de um casal.  We live and we learn.
 


Rudimental feat. MNEK & Sinead Harnett- "Baby"
 
Este colectivo britânico que tantos elogios tem arrancado com Home, o álbum de estreia lançado este ano, não fez parte da minha dieta musical em 2013. Porquê? Em parte porque estava demasiado entretido (e saciado, digamos) com os Disclosure e depois porque os singles que lançaram não me cativaram propriamente. Tivesse eu ouvido "Baby" mais cedo e as coisas teriam sido diferentes: um portento house com préstimos vocais de MNEK (olhos bem abertos para este jovem em 2014) e Sinead Harnett (a voz desconhecida, lá está) que tão bem reproduzem os intentos do grupo.



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