Tove Lo e Clean Bandit conquistam os EUA
Primeiro, as senhoras. Tove Lo, a sueca mais badalada nos dias que correm, conseguiu alcançar esta semana o top 10 da Billboard Hot 100 com "Habits (Stay High)" a protagonizar uma subida de 6 lugares da 13ª para a 7ª posição.
O cocktail sonoro de anfetamínicos como cura para um doloroso desgosto amoroso chega à região mais cobiçada da Hot 100 à 18ª semana já com a certificação de platina conquistada e bons indicadores de progressão nas diversas componentes que perfazem a tabela. A saber: lidera há 6 semanas a Hot Rock Songs, ocupa o 4º lugar na tabela de downloads, o 9º na tabela de streaming, 14º no Mainstream Top 40, 15º nas Radio Songs, 19º nas Alternative Songs e 25º no Adult Top 40.
A versão remix de Hippie Sabotage já havia tido uma boa performance nas tabelas europeias e dos antípodas ao longo deste Verão, mas agora é a versão original a culpada pela façanha, porventura a mais importante de todas.
Os 'bandidos limpos' tornam-se nos mais recentes britânicos a inscreverem o nome da sua pátria entre as centenas de hits à deriva pela Hot 100, seguindo assim as pisadas de Bastille, Disclosure e Sam Smith, que em 2014 já tiveram canções entre as dez mais vendidas nos EUA. O culpado? "Rather Be", obviamente.
A canção que conjuga elementos de música clássica e padrões rítmicos derivados da electrónica, ascende ao top 10 da Hot 100 após uma estadia prolongada nos frustrantes lugares "de molho" (13º, 12º e 11º). Eis então que à 16º semana consegue dar o tão ansiado salto até ao 10º lugar, suportada por um 8º lugar na tabela digital, um 13º na de streaming, 12º nas Radio Songs, 2º lugar nas Hot Dance/Electronic Songs e 6º no Mainstream Top 40.
Com 4,5 milhões de cópias vendidas mundialmente, a canção é um dos maiores hits de 2014, tendo sido um retumbante sucesso de vendas no país de origem onde liderou a tabela de singles durante 4 semanas consecutivas. Na verdade, é a 2ª canção mais vendida do ano no UK apenas atrás da incontornável "Happy". Só faltava mesmo os EUA renderem-se a ela.
Conquistar a América é cada vez menos uma utopia, prova de esforço conseguida por via da força do YouTube e do streaming enquanto novos ditadores de tendências. Ainda assim continua a ser o mais duro e hercúleo desafio que se coloca aos artistas estrangeiros que começam por conquistar o seu bairro, avançam para as periferias e dominam país após país, até que, por fim, mobilizam a América. And once you make in America... you've made it everywhere. Parabéns aos dois.
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